Na última quinta, a comissão especial da reforma da Previdência na Câmara recebeu o relatório do deputado Samuel Moreira (MDB-MG), relator da reforma. Nele os Policiais Federais, Peritos Criminais, Legistas, Policiais Civis, Policiais Rodoviários Federais e Guardas Municipais não são considerados como profissionais dentro de “atividade de risco” e por isso estão tendo um tratamento diferenciado dos Policiais Militares e Forças Armadas. O que muda se o texto for aprovado sem emendas:
Pensão para viúvas – Para Forças Armadas e policiais militares: se o cônjuge morrer, viúvas terão pensão integral e vitalícia – Demais policiais: benefício só valeria para mortes “em serviço”, e não “em decorrência do serviço”.
Salário integral na aposentadoria – Forças Armadas e policiais militares: terão aposentadoria com o último salário recebido integral – Demais policiais: precisarão trabalhar mais para terem direito ao mesmo benefício. Para Entidades Representativas, texto não dá segurança.
Paridade salarial – Forças Armadas e policiais militares: aumentos de salário aos funcionários na ativa serão concedidos também aos aposentados – Demais policiais: não terão esse benefício.
Regra de transição – Forças Armadas e policiais militares: terão regra de transição para amenizar prejuízo com a reforma da Previdência – Demais policiais: não terão esse benefício
O presidente Jair Bolsonaro e os principais líderes de seu governo QUEBRAM ACORDO feito com as entidades de classe que representam os demais policiais (UPB-União dos Policiais do Brasil). É hora de reagirmos!
OBS: Se você tem acesso aos deputados federais e senadores goianos faça com que se posicionem sobre este tratamento desigual entre as forças de segurança em relação à Reforma da Previdência.